Bem-estar e sua relação com a redução de custos nas empresas 

Bem-estar como vantagem competitiva e sua relação com a redução de custos nas empresas

O conceito de bem-estar corporativo não é apenas uma tendência passageira, mas uma verdadeira revolução na forma como as empresas operam e se relacionam com seus colaboradores. Atualmente, o investimento em ações de bem-estar está se tornando cada vez mais um fator decisivo para o sucesso de uma organização. Além de promover um ambiente de trabalho mais saudável, essas iniciativas trazem vantagens competitivas significativas e contribuem diretamente para a redução de custos operacionais.

Neste artigo, exploraremos como o bem-estar pode se transformar em uma vantagem competitiva sustentável e como ele contribui para a diminuição de despesas, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a lucratividade da empresa.

Bem-estar como Vantagem Competitiva

Nos dias de hoje, as empresas enfrentam uma competição acirrada tanto em termos de mercado quanto de retenção de talentos. Nesse cenário, o bem-estar corporativo surge como um fator chave para atrair e reter colaboradores qualificados, além de melhorar a produtividade e a inovação. Mas como exatamente o bem-estar se torna uma vantagem competitiva?

Atração e Retenção de Talentos

Um ambiente que promove o bem-estar é naturalmente mais atrativo para novos talentos. De acordo com o LinkedIn Global Talent Trends 2022, 87% dos profissionais consideram o bem-estar um fator decisivo ao avaliar uma proposta de emprego. Além disso, colaboradores que sentem que a empresa se preocupa com sua saúde física e mental têm 56% mais chances de permanecer na organização por mais tempo.

Isso significa que as empresas que investem em bem-estar conseguem manter taxas de turnover mais baixas, economizando significativamente em custos de recrutamento, seleção e treinamento de novos colaboradores. É importante lembrar que o custo de substituição de um colaborador pode chegar a até 200% do seu salário anual, dependendo do nível de especialização exigido.

Aumento da Produtividade

Colaboradores saudáveis são naturalmente mais produtivos. Segundo a Harvard Business Review, empresas que implementam programas de bem-estar veem um aumento médio de 31% na produtividade. Esses colaboradores têm mais energia, foco e engajamento, o que resulta em melhores resultados financeiros para a organização.

Além disso, programas de bem-estar que incentivam a atividade física e o cuidado com a saúde mental ajudam a melhorar a concentração e a reduzir o estresse. Um colaborador fisicamente ativo é 21% mais produtivo que seus colegas sedentários, conforme apontado pela American Council on Exercise.

Melhoria do Clima Organizacional e da Cultura Corporativa

Empresas que promovem ações de bem-estar fortalecem sua cultura organizacional, criando um ambiente de colaboração, respeito e inclusão. Um bom clima organizacional não só aumenta o engajamento dos colaboradores, mas também impulsiona a inovação. A Deloitte descobriu que empresas com culturas corporativas fortes são 2,5 vezes mais propensas a serem líderes em inovação em seus setores.

Redução de Custos Através de Ações de Bem-estar

Além de gerar vantagens competitivas, o bem-estar corporativo é uma ferramenta eficaz para a redução de custos. Embora, inicialmente, a implementação de programas de bem-estar possa parecer um investimento elevado, os resultados de longo prazo são extremamente positivos para o caixa da empresa.

Redução do Absenteísmo

O absenteísmo é um dos maiores custos para as empresas, relacionado às faltas dos colaboradores devido a problemas de saúde. De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Trabalho, o absenteísmo custa às empresas brasileiras cerca de R$ 81 bilhões por ano.

Programas de bem-estar focados na prevenção de doenças, promoção de atividades físicas e suporte emocional podem reduzir consideravelmente essas faltas. Segundo a Harvard Business School, empresas com programas de saúde estruturados conseguem diminuir o absenteísmo em até 28%. Além disso, a presença de colaboradores saudáveis garante que projetos sejam concluídos no prazo, contribuindo para uma operação mais eficiente.

Diminuição dos Custos com Saúde

Outro impacto significativo dos programas de bem-estar está nos custos com planos de saúde e assistência médica. Colaboradores que adotam hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de atividades físicas, são menos propensos a desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Essas condições estão entre as principais causas de afastamento do trabalho.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, para cada US$ 1 investido em programas de bem-estar, as empresas economizam US$ 3,27 em despesas com saúde. Além disso, empresas que investem em bem-estar conseguem reduzir suas despesas com planos de saúde em até 25%, de acordo com um estudo da Gallup. Essa economia ocorre devido à queda na demanda por tratamentos médicos e à prevenção de doenças que, de outra forma, exigiriam intervenções caras.

Prevenção de Acidentes e Segurança no Trabalho

Outro ponto crítico que pode gerar altos custos para as empresas é a questão dos acidentes de trabalho. No Brasil, mais de 700 mil acidentes são registrados anualmente, e o país ocupa a segunda posição mundial em número de acidentes de trabalho.

Esses eventos geram não apenas custos diretos com afastamentos e indenizações, mas também custos indiretos, como queda de produtividade e impacto na moral da equipe. Ações de bem-estar focadas em segurança no trabalho, treinamentos e conscientização dos colaboradores podem reduzir drasticamente a ocorrência de acidentes. Programas de bem-estar integrados à segurança do trabalho têm o potencial de reduzir em até 50% os acidentes laborais, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Mitigação do Presenteísmo

O presenteísmo ocorre quando o colaborador está fisicamente presente no local de trabalho, mas apresenta desempenho abaixo do esperado devido a problemas de saúde, como dores físicas ou transtornos mentais. Isso pode resultar em uma queda de até 33% na produtividade, de acordo com a FGV.

As empresas perdem bilhões de reais anualmente por conta do presenteísmo. No entanto, ações de bem-estar que promovem a saúde integral dos colaboradores, como exercícios físicos e acompanhamento psicológico, têm mostrado eficácia em minimizar essa prática. Empresas que investem em bem-estar conseguem reduzir o presenteísmo em 21%, recuperando parte significativa da produtividade perdida.

Conclusão: Bem-estar como Estratégia de Economia e Competitividade

O investimento em ações de bem-estar traz benefícios que vão muito além da satisfação dos colaboradores. Ele melhora a competitividade da empresa, aumentando a produtividade, atraindo talentos e criando um ambiente de inovação. Ao mesmo tempo, resulta em economias significativas, seja pela redução de custos com saúde, absenteísmo e acidentes de trabalho, ou pela prevenção do presenteísmo.

Portanto, a relação bem-estar e redução de custos corporativos são diretamente relacionados. Empresas que compreendem o valor do bem-estar e o integram em suas estratégias corporativas estão mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado e garantir seu sucesso no longo prazo. Em um mundo corporativo onde o capital humano é o diferencial mais valioso, cuidar do bem-estar dos colaboradores é, sem dúvida, a melhor vantagem competitiva que uma empresa pode ter.

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